quarta-feira, 15 de julho de 2009

sábado, 11 de julho de 2009

SEMINÁRIO DE ENCERRAMENTO DO COCLO DOIS



UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- FACED/PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA- SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL.
CICLO DOIS


Chegar ao final de mais um ciclo é a certeza de mais uma etapa concluída. É de um significado inexplicável.
Todas as apresentações desses dois dias, refletiram o esforço e a dedicação dos cursistas em busca da formação.

Às vezes, penso que puoco ou nada aprendi. Porém, quando reflito sobre o percurso trilhado, o diálogo com os professores e com os teóricos no momento da construção dos textos e a visão que tenho hoje sobre a importância da tecnologia na evolução humana e na educação, percebo que nada se perde ao se dedicar aos estudos.

Talvés não esteja preparada para editar um vídeo. Mas antes da oficina de imagem, eu não fazia ideia do quê seria o Gimp nem o cinelerra. Enfim, nada que tem relação com câmera, vídeo, programas... era do meu interesse. Agora, o que falta é continuar descobrindo os "segredos" dos programas livres, para usá-los com mais segurança.

De todas as atividades, carrego uma porção na minha bagagem. Porção que estou utilizando para montar a minha história de vida, como pessoa e como professora.

Não estou livrando-me do ciclo dois, assim como não estou livre do ciclo um. O que acontece é o avanço no processo, usufruindo dos conhecimentos prévios adquiridos anteriormente. Não se livra dos conhecimento construídos.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A CULTURA DO ISOLAMENTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- FACED/PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA- SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL.
CICLO DOIS
ATIVIDADE- 2213- Narrativas que apresentam histórias de ser professor
ORIENTADORA- Marcea Sales
CURSISTAS: Macicleide, Daniela, Dulcenalva, Geralda e Gicélia

A cultura do isolamento na profissão educativa resultou na separação entre o compromisso e a satisfação no trabalho beneficiando os que se comprometem pouco e criando nas instituições educativas um ambiente favorável à falta de solidariedade e ao estabelecimento de lutas internas. (Imbernon, 2007, p. 10).A escola não evoluiu como deveria por falta da autonomia dos sujeitos que realmente fazem a educação. Sempre pensando no que os outros pensam e como vão ver seu trabalho, passam a vida procurando seguir modelos e métodos impostos pelos que só trabalham pela educação de forma indireta. Muitos professores trabalham buscando adequar seus planos e sem entender direito o sentido de tal modelo, seguem no "escuro", na esperança do sucesso.
O modelo que está imposto, resulta em professores insatisfeitos com os resultados obtidos diante de tais regras. Com esse sistema de ensino, as organizações não ajudam a romper com o isolamento. No entanto, as salas de aula tornam-se cada vez mais isoladas e os professores realizam seus planejamentos e conduzem suas aulas como achar conveniente, usando de metodologias e recursos próprios que considerem coerente com a realidade da turma.
Idéias e pensamentos que surgem com as experiências vividas não são liberadas nem socializadas, devido à cultura do silêncio e isolamento. As salas de aula representam células que unidas se transformam num corpo. Diante desse contexto, isso seria o ideal. Um corpo em funcionamento compartilhando seus saberes e experiências de vidas, tomando como base suas histórias e as histórias dos outros numa troca de conhecimento que gera educação interativa e colaborativa.
Entretanto, continuamos acreditando que a educação é o melhor caminho para a solução dos problemas sociais, políticos e éticos do país, que não basta querer ter uma educação de qualidade. É preciso que convençamos o maior número possível de pessoas a juntar-se a nós, não para pensar da forma que pensamos, lutar sozinho é mais difícil e desgastante. Como resultado de um trabalho isolado, estamos vivenciando essa realidade nos dados obtidos no índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) tanto no âmbito municipal, estadual e federal. Sendo assim, esse resultado também é isolado.
E possível um "contrabando social do conhecimento", e, para isso, é preciso haver articulação entre os professores e ter hábito de investigar e investir na construção de novas metodologias educativas. Como diz Imbernon(2007, p. 11): É necessário ouvir as vozes e os relatos dos professores para desvendar uma parte do interior do ofício, para recuperar a esperança de que a paixão de ensinar ainda seja possível, dar a voz aos professores e professoras para que narrem o que sentem sobre sua vida profissional.
Em consonância com Imbernon, Marcea Sales, professora e doutora em educação encontra eco para argumentar a escolha pela pesquisa ação-formação, adotando com método de pesquisa a história de vida dos professores.
Diante das discussões e análises dos textos propostos para leitura, chegamos à conclusão que, para acabarmos com a prática do isolamento nas salas de aula, é necessário o professor saber organizar-se em um trabalho colaborativo, solidário e participativo, no qual a troca de experiências sejam elas bem sucedidas ou não, tragam contribuições produtivas.
REFERÊNCIAS:
IMBERNON, Francesc. Aprender com histórias de vida. Pátio. Revista Pedagógica. Ano XI nº 43 ago/out 2007.
SALES, Marcea- (H)A vida na história. (texto ainda não publicado)

RELATÓRIO DE ALFABETIZAÇÃO



UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA-SÉRIES/INICIAIS
PROJETO IRECÊ CICLO DOIS 2009.2
RELATÓRIO DE ALFABETIZAÇÃO
PROFESSORA: GEOVANA ZEN
ORIENTAÇÃO: SOLANGE MACIEL E MARGARETH DOURADO

CURSISTAS: DULCENALVA ARAUJO NOVAES ALECRIM, JOSÉ NILDO NUNES SANTANA , ERIANDE ALVES CAVALCANTE BONFIM E NUBIANEI OLIVEIRA DA SILVA SOUZA


INTRODUÇÃO:


A compreensão do sistema de escrita é um processo de conhecimento; o sujeito deste processo tem uma estrutura lógica e ela constitui, ao mesmo tempo, o marco e o instrumento que definirão as características do processo. A lógica do sujeito não pode estar ausente de nenhuma aprendizagem, quando esta toma forma de uma apropriação de conhecimentos".(FERREIRO & TEBEROSKY,1986)

O
objetivo da atividade, é levar os alunos a avançarem na reflexão sobre as estratégias de leitura e escrita. A atividade foi realizada na Escola Municipal Paraíso, na sala da Professora Nubianei Oliveira da Silva Souza, com uma turma de 1º ano do ensino fundamental I, composta por onze meninas e quatorze meninos, totalizando vinte e cinco alunos, sendo que, vinte destes frequentaram a Escola de Educação Infantil e cinco estão frequentando a escola pela primeira vez.Das onze alunas, uma é portadora de necessidade especial. Segundo laudo médico, apresenta deficiência mental leve.Para alcançar o objetivo, preparamos uma aula para diagnosticar as hipóteses de escrita desses alunos, acreditando que o professor consegue planejar uma boa aula quando conhece o nível de conhecimento de sua turma. Após a avaliação diagnosticada, agrupamos os alunos por hipóteses aproximadas e realizamos uma atividade previamente planejada, na qual os alunos utilizavam estratégias de escrita para compor o texto, identificavam e justificavam suas produções. Durante a execução da atividade, observamos a interação entre as duplas. Todos os alunos demonstraram interesse em realizar a tarefa, mas ao registrarem as palavras, nem todos sentiram segurança. Na leitura a maioria utilizou a hipótese silábica.Utilizamos a cantiga de roda ‘‘o sapo não lava o pé’’ pois todos os alunos sabiam de memória. Organizamos a atividade em letras, palavras e frases, agrupando os alunos na seguinte ordem: alfabético com alfabético para trabalhar com banco de letras; pré-silabico com silábico sem valor. Esses trabalharam com as frases; silábico com valor e um alfabético, utilizando as letras do texto.
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.DIAGNÒSTICO:

Plano de Aula:

Objetivo:

- ­­Diagnosticar as hipóteses de escrita dos alunos.

Conteúdo:

– Escrita de palavras de mesmo campo semântico.

Atividade:

– Ditado de palavras polissílabas, trissílabas, dissílabas e monossílabas._ Frase com palavras contextualizadas.

Consigna:

– Hoje, vocês irão realizar uma atividade com o auxílio de três pofessores. Cada um irá escrever uma lista com nomes de animais. O professor vai chamar um aluno por vez e vai ditar as palavras. Após a escrita, cada aluno vai ler o que escreveu.

Lista de Palavras:

Tartaruga - Cavalo - sapo - rã.

Frase:

O sapo mora na lagoa.


PLANEJAMENTO

Plano de aula.

Objetivo:

Montar texto de memória, identificando frases, palavras e letras.

Conteúdo:

Produção de leitura.

Estratégia
:

Agrupamento dos alunos por hipóteses aproxinadas.

Metodologia
:

Texto popular recortado em tiras palavras e letras.

Avaliação
:

Registro e observação.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Durante a execução da atividade, observamos a interação entre as duplas. Todos os alunos demonstraram interesse em realizar a tarefa, mas ao registrarem as palavras, nem todos sentiram segurança. Na leitura a maioria utilizou a hipótese silábica.Utilizamos a cantiga de roda ‘‘o sapo não lava o pé’’ pois todos os alunos sabiam de memória. Organizamos a atividade em letras, palavras e frases, agrupando os alunos na seguinte ordem: os alfabético com alfabético para trabalhar com banco de letras;Os pré-silabico com silábico sem valor. Esses trabalharam com as frases;silábico com valor e um alfabético, utilizando as letras do texto .No agrupamento dos alfabéticos, ao montar a frase, um aluno colocou a letra U no lugar do O e para a palavra SAPO. E na escrita da palavra PORQUE utilizou as letras POQ e o colega do grupo, acrescentou a letra E. Eles organizaram as palavras sem segmentação percebendo ao ler a falta de espaço. Ao termino da montagem perceberam que havia sobrado letras argumentando com a professora, que sentiu necessidade de fazer intervenções.Os alunos pré-silábicos com os silábicos utilizaram as frases. Ao organizarem o texto, eles utilizaram a estratégias de observar a primeira e a última letra das palavras. Ficaram confusos quando encontravam frases que iniciavam com letras iguais, sentindo a necessidade de analisar a segunda letra.Segundo KLEIMAN, o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe, o conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É mediante a interação de diversos níveis de conhecimento linguístico, o textual, o conhecimento de mundo, que o leitor consegue construir o sentido do texto.A aprendizagem é uma troca, interação, participação. É o resultado de um confronto entre diferentes hipóteses ou pontos de vistas.Assim é essencial conhecer o nível em que está a turma, seus avanços e dificuldades. Desse modo, observamos que os desafios do planejamento são grandes, considerando a diversidade de hipóteses dos alunos. Porém é possível planejar uma boa aula e proporcionar aos alunos, atividades adequadas para levar cada um a apropriar dos saberes que os levam à plena alfabetização. Tivemos o cuidado de intervir junto á criança com necessidade educacional esprcial, pois já é notável um avanço que contradiz a opinião do médico. Segundo laudo médico, ela seria incapaz de aprender qualquer coisa. Porém, já grafa algumas letras do seu nome e tem interesse em realisar atividades proposta pela professora.Percebemos o envolvimento das crianças e a satisfação em seus rostos, quando concluiam a tarefa e liam para a professora. Alguns questionavam a participação do colega, sempre com um auto elogio, deixando transparecer o prazer por ter conseguido.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Partindo da reflexão das atividades desenvolvidas em uma turma de alfabetização, proposta pela professora Geovana Zen na oficina de alfabetização, acreditamos que o desenvolvimento do processo da leitura e da escrita é de grande importância nas classes de alfabetização, pois a partir do momento em que a criança começa a ler e a escrever, passa a ter uma nova maneira de interpretar fatos que acontecem no mundo em que vivem. Antes mesmo da criança saber ler socialmente, ou seja, ler como as pessoas alfabetizadas, já observa, pensam e vão adquirindo concepções individuais a respeito dos símbolos linguísticos. Tais concepções serão muito importantes para desenvolver a consciência do valor social da língua, que começam a ser construídas desde o nascimento. O trabalho foi elaborado pelo grupo de professores cursistas que trabalham nesta instituição de ensino. A discussão está sendo em torno da questão: É possível alfabetizar todas as crianças de uma sala? De acordo com o que analisamos, acreditamos na possibilidade de alfabetizar todas as crianças de uma turma, embora em um espaço de tempo diferente.

VIDAS SECAS




O filme vidas secas, conta à história de uma família de retirantes nordestinos, Fabiano, sua esposa Sinhá Vitória, dois filhos, chamados menino mais novo e o menino mais velho e uma cachorra Baleia. A história conta um pouco da realidade do povo nordestino, no qual o motivo que leva essa família a abandonar sua terra natal é a seca, que assola o sertão nordestino há muitos anos. Desde o início ao fim do filme é possível observar o sofrimento da família de Fabiano. No contraste da terra árida do sertão, as crianças não possuem nome são tratadas por "menino", tornando-se possível observar a ignorância e a falta de comunicação dos retirantes, não existe diálogo algum entre a família. A cachorra possui nome e pensamento. Em determinado momento a mãe, em função da alimentação da família, é obrigada a matar o papagaio.
Fabiano admira as pessoas que sabem falar bem, até tenta falar igual, porém, se dá mal quando tenta se expressar e o soldado Amarelo com é chamado no filme, representante da autoridade do governo, prende o coitado injustamente e a família fica dormindo nas calçadas até o dia amanhecer. Quando Fabiano aparece todo machucado.
Fazendo uma análise de sua situação de homem-bicho, ele acaba dando-se por vencido em relação a sua vida e a de seus filhos, perdendo as ilusões e esperanças. A história mostra a verdadeira realidade da região do Nordeste, onde muitos tentam a vida na sorte e não conseguem se integrar na sociedade por falta de diálogo e boa comunicação na forma de se expressar pela língua,tornando-se uma verdadeira crítica social . O escritor do Romance demonstra claramente que o Nordeste continuará a andar pelo Brasil, principalmente, por cidades grandes,muitos homens bichos, pessoas brutas e fortes.

Sinhá Vitória, não tem paciência com filhos, nem Fabiano. Não tem estudo nenhum, porém Sinhá Vitória consegue fazer contas e raciocinar o que a torna menos ignorante que o marido. A cachorra Baleia consegue pensar e sentir como um ser humano, mas acaba ficando doente e Fabiano, acreditando que ela está com hidrofobia, acaba tentando matá-la. Diante da agonia do animal é possível observar o processo de auto-analise, pois Baleia não entende os motivos que levam seu dono a cometer tal atrocidade.
A família segue vivendo as misérias de seu destino, o contraste com a paisagem onde pairam aves de arribação faz com que Fabiano volte a analisar sua vida, porém Sinhá Vitória, mais otimista, consegue transmitir paz ao marido. A família de retirantes retoma suas andanças, deixando a fazenda que encontrara no caminho, onde pararam por um tempo devido à seca, retomando a viagem sem destino, mas sempre sonhando com uma vida melhor.


Ética

O poder está na mão dos interessados em não estender a igualdade social. Politicas Públicas, com certeza, quebram a linha de pobreza da grande maioria da população. Os valores são mudados em consequência da evolução. Porém não se pode perder os princípios, ou como você fala, a centralidade do conjunto de valores que são nossos referenciais.
É difícil definir
ética. O que considero certo, pode ser errado para o outro. Porém, penso que de modo geral, ser ético é ser no mínimo coerente com os princípios cívicos e morais.

Reflexão sobre Ética


Ser ético significa, muitas vezes, perdermos dinheiro, promoção no trabalho e demais benefícios. É indispensável que façamos a nossa parte, sendo responsáveis e honestos, pois essas qualidades valem ouro para o profissional .Ao contrário, será considerado indígno de confiança podendo perder boas oportunidades de trabalho. É necessário também, evitar críticas ao colegas de trabalho ou culpar um subordinado pelas costas.

Se tiver que desabafar sobre algo que ficou magoado, faça-o em particular. Infelizmente, a condição humana é limitada, ao comportamento ético pleno, porém a disposição íntima do espírito supera os próprios limites. Quando fala-se da importancia de uma bom relacionamento, principalmente no trabalho, é pertinente uma boa reflexão sobre as palavra de (MARINS 1998) quando diz :


"Quando um ser possui auto-estima elevada, ele age com entusiasmo, isto é acredita na capacidade de fazer as coisas acontecerem, de darem certo, de transformar a natureza e as pessoas. Esse entusiamo é o resultado de uma força interna.[... ] Não é necessário ter ou esperar condições "idéias" para se entusiasmar, somente ações entusiásticas são contagiantes e levam ao sucesso. Uma ação sem entusiasmo é uma ação inóqua, portanto não será eficaz. Mesmas problemáticas: a limitação imposta e o do desejo em superá-la.


Percebe- se a importancia de um bom relacionamento no local de trabalho, tanto entre funcionários/colegas quanto patrão/funcionários, principalmente, para quem trabalha com público e lida com gente todos os dias, sabe muito bem o que tais comportamento significa. Precisamos ser bastante tolerantes uns com os outros e estarmos bem atentos ao fenômeno do ser humano, para então concluirmos que toda pessoa humana é uma fonte inesgotável, tanto de atitudes do bem quanto de mal.

Jesus nos alerta sobre isso, em um dos textos bíblicos que nos diz: "É do coração que saem as más intenções: homicídios, adultérios, imoralidade sexual, roubos, falsos testemunhos e calúnias" (Mt 15,19).