domingo, 6 de dezembro de 2009

A REDE NA BIBLIOTECA

O projeto de Bíblioteca orientado por Elias Santana é um projeto permanente. Esse projeto visa a inserção dos alunos e professores da Rede municipal na biblioteca.
Conheça o projeto:
http://eriandealves.blogspot.com/2009/11/biblioteca-para-todos-descobrindo.html

Alfabetização

Geovana Zen, trouxe excelente contribuição para a prática pedagógica. Sob sua orientação realizei com um grupo de calegas, atividades na sala de aula e comprovamos que as estratégias funcionam .
Para conhecer esse trabalho, clique no linque abaixo.

http://eriandealves.blogspot.com/2009/11/alfabetizacao-ii_04.html

Deu a louca nos contos.

Era uma vez, num lugar bem distante, uma professora chamada chapeuzinho Rosa. Um dia, ela resolveu aplicar umas aulas de tecnologia para uns alunos em outro lugar. Tomou um ônibus e viajou cantando:

Pela estrada afora, eu vou rapidinho, para os meus alunos vou dar um trabalhinho, eles moram longe o caminho é deserto e o lobo mau os encontrará isso é certo.

Na volta para casa, Chapuezinho Rosa, roxa de raiva, desenvolveu uma ideia e convoca Sule Sininho para uma conversa:

–O que a incomoda? Pergunta Sininho.

–O que me incomoda? Pois não sabes que algumas discípulas medrosas fugiram do meu GEAC? Mas já sei o que vou fazer! Pegue todas e jogue-as no campo da tecnologia. Se não posso ficar de olho nelas, ficarei de ouvidos bem atentos. Mande-as produzir áudio.

E assim, já no campo da tecnologia, assustadas, começaram a procurar um PONTO de apoio e logo viram uma linda casinha. Entraram na porta que estava aberta e deram de cara com uma sala com máquinas, cadeiras e armários. Entraram noutra sala e curiosas abriram outra porta que dava acesso a uma sala muita estranha, com as paredes revestidas de espuma, muito aconchegante. Uma das curiosas, empolgada, desatou a falar:

–Que paredes maravilhosas! Se me jogassem nela, podia até me chamar de lagartixa que eu não ia ligar. Após se recompor da crise de riso causada pela forma como a visitante se expressou, a fadinha designada para tomar conta das alunas, convidou-as para começar o trabalho.

O duende Eduão, falava:

–Tem música na pendrive? Escuta a “Pamonha”. Pamonha é boa. Procure no domínio público, as de Gilberto Gil estão disponíveis. Já abriram o Audacity? Ponham o fone de ouvido! Depois dessa aula, as alunas que tinham passaporte, foram a uma festa na casa de Alice Sá no país das Maravilhas.

Alice havia preparado uma grande festa com convidados ilustres, envolvidos com a educação desde o século XIX. Entre eles estava Durkheim, um sociólogo, que fundou a escola francesa de sociologia e é conhecido como um dos melhores teóricos do conceito da coesão social. E é claro que não podiam faltar os principais pedagogos que atuaram de maneira significativa no cenário da educação no século XIX — Pestalozzi, Froebel e Herbart.

Entre os convidados de Alice, estava uma colega de trabalho acompanhada dos teóricos: Piaget, Vygotisky e Wallon. O tempo todo eles falavam em desenvolvimento cognitivo. Piaget explicando esquemas, assimilação, acomodação e equilibração e Vygotisky, a zona de desenvolvimento proximal.

A festa estava imperdível, mas nem todos tiveram a oportunidade de participar. O tempo era curto e eles tinham um encontro importante nas Cidades Invisíveis e, também não poderia perder uma oficina da PALAVRA ESCRITA, organizadas pela professora de Horizontologia e pela Fada que tinha ideias.

A festa chegava ao final e todas as alunas querendo ir para a oficina da palavra, pois lá seria outra festa e, um duende persistente, insistia em cantar: Bom chi bom chi bom bom...

A oficina foi uma festa de gêneros textuais com a presença de Clarice Lispector e Roseana Murray entre outros.

A professora, sempre criando oportunidades, trouxe de brinde endereço de verbetes. Entre eles o Novo Aurélio.

Entre uma festa e outra, aparecia a professora Maluquinha Maciel, procurando oportunidade para dizer: — Cuidado com os acentos, eles sumiram, mas nem todos. E as referências? Façam uma pasta para colocar citações e referências. Olhem as normas da ABNT Na hora de corrigir os diários, estão seguindo as orientações?

Já cansados, todos correram para o computador para ler as mensagens no moodle no blog e na lista. Não se podia relaxar. Sule Sininho com seu ratinho mágico, acompanhava todos, mapeando tudo para avaliar e para ajudar os que esqueciam o endereço dos ambientes virtuais

Mesmo com a certeza de que ainda falta trabalho para fechar o ciclo, todos foram felizes para o SEMINÁRIO

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Modos de Aprender

A atividade Modos de Aprender foi um convite para estudar e conhecer mais sobre as teorias de Piaget e Vigotisky.
Para Vigotisky, as influências socioculturais afetam o desenvolvimento cognitivo da criança, pois esse não pode ser separado do seu contexto social. Embora esses dois teóricos se complementam, há uma divergência centrada na concepção de desenvolvimento. Paiget considera que o nível mental atingido determina o que o sujeito pode fazer sem ajuda externa.
Vigotsky (1978, p.86) disse: " O que as crianças podem fazer com assistência de outros, pode ser em algum sentido um indicativo ainda melhor do seu desenvolvimento mental do que o que elas podem fazer sozinhas".
Em seus estudos, Vigotisky elabora dois conceitos para definir os níveis de desenvolvimento do sujeito: a Zona de Desenvolvimento Proximal(ZDP) e o nível de desenvolvimento Potencial.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

GEAC Pedagogia

Durkheim e suas contribuições peddagógicas


Por suas ideias Emile Durkheim ficou conhecido como da educação pública patrocinada pelo estado e com caracterização laica. Para ele, a educação deveria se dar de forma normativa, sob a autoridade do professor. Enquanto sociólogo, afirmou que os fatos sociais devem ser tratados como coisas e forneceu uma definição do normal e do patológico, aplicada a cada sociedade.
Segundo ele, a sociedade e a consciência coletiva são entidades morais e para que haja consenso nessa soceidade, deve aparecer solidariedade entre seus membros. Seu principal trabalho é na reflexão de uma consciência coletiva.
Durkheim parte do princípio que o homem seria apenas um animal selvagem que só se tornou humano porque se tornou sociável, aprendendo hábitos e costumes do seu grupo social. A esse processo de aprendizagem, ele chamou de socialização.
Segundo sua teoria, a consciência coletiva é composta por tudo que habita em nossas mentes e que serve para nos orientar como devemos ser, sentir e nos comportar. Esse "tudo"ele chama de fatos sociais e os considera objetos de estudo da Sociologia.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

EDucação especial


Ter a oportunidade de discutir questões de educação inclusuva com o professor João Danilo, é realmente uma honra. Muito já ouvi sobre esse tema, mas como é um tema que abrange muito mais que o pedágogico, sei que ainda demanda muito estudo. A inserção das pessoas com necessidades educacionais especiais já é considerada um passo importante, mas isso não garante que serão de fato incluídos. Tem que mobilizar escola, família, representantes políticos e a sociedade, na luta contra o preconceito e a discriminação que marca de forma trágica a história da humsnidade.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

A PALAVRA

OFICINA DA PALAVRA II


A diversidade de gêneros textuais é fascinante. Na construção de alguns textos é possível uma mistura de gêneros - intergênero. Apresento um exemplo:


No auditório da UFBA
Tem Arte pra danar
As obras estão lindas
Você vai se encantar.

Feitas pelos cursista
Com Geovana a orientar
Durante toda a semana
Vale a pena visitar

Tudo está muito bonito
Vem também prestigiar.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ÁUDIO

Ao contrário do GIMP, que foi apresentado para nós na oficina de vídeo, o Audacity é um programa muito prático. Tive a felicidade de gravar um texto e editá-lo, usando como fundo musical a parte instrumental da música "Internet" de G. Gil.
Não sei qual será a contribuíção que a produção de áudio e vídeo vai trazer para a educação, mas certamente, estaremos preparados ou com boa noção para sermos professores inovadores.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

audio

Estou otimista com a oficina de áudio. A necessidade de aprender e aplicar as novas tecnologias a serviço da educação é uma emergência. Os alunos estão chegando na escola com conhecimentos que superam os dos professores, pois eles fazem parte desse contexto. Pensando em mim como participante do processo de educação do Município e do País, tenho participado das oficinas que envolvem tecnologias.

Ontem aconteceu a primeira aula de vídeo. Foi muito interessante e envolvente. Apesar de não ter sido aula prática, houve boa participação dos cursistas. Os nossos orientadores nos deixaram muito à vontade. As próximas oficinas prometem.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

sábado, 11 de julho de 2009

SEMINÁRIO DE ENCERRAMENTO DO COCLO DOIS



UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- FACED/PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA- SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL.
CICLO DOIS


Chegar ao final de mais um ciclo é a certeza de mais uma etapa concluída. É de um significado inexplicável.
Todas as apresentações desses dois dias, refletiram o esforço e a dedicação dos cursistas em busca da formação.

Às vezes, penso que puoco ou nada aprendi. Porém, quando reflito sobre o percurso trilhado, o diálogo com os professores e com os teóricos no momento da construção dos textos e a visão que tenho hoje sobre a importância da tecnologia na evolução humana e na educação, percebo que nada se perde ao se dedicar aos estudos.

Talvés não esteja preparada para editar um vídeo. Mas antes da oficina de imagem, eu não fazia ideia do quê seria o Gimp nem o cinelerra. Enfim, nada que tem relação com câmera, vídeo, programas... era do meu interesse. Agora, o que falta é continuar descobrindo os "segredos" dos programas livres, para usá-los com mais segurança.

De todas as atividades, carrego uma porção na minha bagagem. Porção que estou utilizando para montar a minha história de vida, como pessoa e como professora.

Não estou livrando-me do ciclo dois, assim como não estou livre do ciclo um. O que acontece é o avanço no processo, usufruindo dos conhecimentos prévios adquiridos anteriormente. Não se livra dos conhecimento construídos.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A CULTURA DO ISOLAMENTO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO- FACED/PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA- SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL.
CICLO DOIS
ATIVIDADE- 2213- Narrativas que apresentam histórias de ser professor
ORIENTADORA- Marcea Sales
CURSISTAS: Macicleide, Daniela, Dulcenalva, Geralda e Gicélia

A cultura do isolamento na profissão educativa resultou na separação entre o compromisso e a satisfação no trabalho beneficiando os que se comprometem pouco e criando nas instituições educativas um ambiente favorável à falta de solidariedade e ao estabelecimento de lutas internas. (Imbernon, 2007, p. 10).A escola não evoluiu como deveria por falta da autonomia dos sujeitos que realmente fazem a educação. Sempre pensando no que os outros pensam e como vão ver seu trabalho, passam a vida procurando seguir modelos e métodos impostos pelos que só trabalham pela educação de forma indireta. Muitos professores trabalham buscando adequar seus planos e sem entender direito o sentido de tal modelo, seguem no "escuro", na esperança do sucesso.
O modelo que está imposto, resulta em professores insatisfeitos com os resultados obtidos diante de tais regras. Com esse sistema de ensino, as organizações não ajudam a romper com o isolamento. No entanto, as salas de aula tornam-se cada vez mais isoladas e os professores realizam seus planejamentos e conduzem suas aulas como achar conveniente, usando de metodologias e recursos próprios que considerem coerente com a realidade da turma.
Idéias e pensamentos que surgem com as experiências vividas não são liberadas nem socializadas, devido à cultura do silêncio e isolamento. As salas de aula representam células que unidas se transformam num corpo. Diante desse contexto, isso seria o ideal. Um corpo em funcionamento compartilhando seus saberes e experiências de vidas, tomando como base suas histórias e as histórias dos outros numa troca de conhecimento que gera educação interativa e colaborativa.
Entretanto, continuamos acreditando que a educação é o melhor caminho para a solução dos problemas sociais, políticos e éticos do país, que não basta querer ter uma educação de qualidade. É preciso que convençamos o maior número possível de pessoas a juntar-se a nós, não para pensar da forma que pensamos, lutar sozinho é mais difícil e desgastante. Como resultado de um trabalho isolado, estamos vivenciando essa realidade nos dados obtidos no índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) tanto no âmbito municipal, estadual e federal. Sendo assim, esse resultado também é isolado.
E possível um "contrabando social do conhecimento", e, para isso, é preciso haver articulação entre os professores e ter hábito de investigar e investir na construção de novas metodologias educativas. Como diz Imbernon(2007, p. 11): É necessário ouvir as vozes e os relatos dos professores para desvendar uma parte do interior do ofício, para recuperar a esperança de que a paixão de ensinar ainda seja possível, dar a voz aos professores e professoras para que narrem o que sentem sobre sua vida profissional.
Em consonância com Imbernon, Marcea Sales, professora e doutora em educação encontra eco para argumentar a escolha pela pesquisa ação-formação, adotando com método de pesquisa a história de vida dos professores.
Diante das discussões e análises dos textos propostos para leitura, chegamos à conclusão que, para acabarmos com a prática do isolamento nas salas de aula, é necessário o professor saber organizar-se em um trabalho colaborativo, solidário e participativo, no qual a troca de experiências sejam elas bem sucedidas ou não, tragam contribuições produtivas.
REFERÊNCIAS:
IMBERNON, Francesc. Aprender com histórias de vida. Pátio. Revista Pedagógica. Ano XI nº 43 ago/out 2007.
SALES, Marcea- (H)A vida na história. (texto ainda não publicado)

RELATÓRIO DE ALFABETIZAÇÃO



UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA-SÉRIES/INICIAIS
PROJETO IRECÊ CICLO DOIS 2009.2
RELATÓRIO DE ALFABETIZAÇÃO
PROFESSORA: GEOVANA ZEN
ORIENTAÇÃO: SOLANGE MACIEL E MARGARETH DOURADO

CURSISTAS: DULCENALVA ARAUJO NOVAES ALECRIM, JOSÉ NILDO NUNES SANTANA , ERIANDE ALVES CAVALCANTE BONFIM E NUBIANEI OLIVEIRA DA SILVA SOUZA


INTRODUÇÃO:


A compreensão do sistema de escrita é um processo de conhecimento; o sujeito deste processo tem uma estrutura lógica e ela constitui, ao mesmo tempo, o marco e o instrumento que definirão as características do processo. A lógica do sujeito não pode estar ausente de nenhuma aprendizagem, quando esta toma forma de uma apropriação de conhecimentos".(FERREIRO & TEBEROSKY,1986)

O
objetivo da atividade, é levar os alunos a avançarem na reflexão sobre as estratégias de leitura e escrita. A atividade foi realizada na Escola Municipal Paraíso, na sala da Professora Nubianei Oliveira da Silva Souza, com uma turma de 1º ano do ensino fundamental I, composta por onze meninas e quatorze meninos, totalizando vinte e cinco alunos, sendo que, vinte destes frequentaram a Escola de Educação Infantil e cinco estão frequentando a escola pela primeira vez.Das onze alunas, uma é portadora de necessidade especial. Segundo laudo médico, apresenta deficiência mental leve.Para alcançar o objetivo, preparamos uma aula para diagnosticar as hipóteses de escrita desses alunos, acreditando que o professor consegue planejar uma boa aula quando conhece o nível de conhecimento de sua turma. Após a avaliação diagnosticada, agrupamos os alunos por hipóteses aproximadas e realizamos uma atividade previamente planejada, na qual os alunos utilizavam estratégias de escrita para compor o texto, identificavam e justificavam suas produções. Durante a execução da atividade, observamos a interação entre as duplas. Todos os alunos demonstraram interesse em realizar a tarefa, mas ao registrarem as palavras, nem todos sentiram segurança. Na leitura a maioria utilizou a hipótese silábica.Utilizamos a cantiga de roda ‘‘o sapo não lava o pé’’ pois todos os alunos sabiam de memória. Organizamos a atividade em letras, palavras e frases, agrupando os alunos na seguinte ordem: alfabético com alfabético para trabalhar com banco de letras; pré-silabico com silábico sem valor. Esses trabalharam com as frases; silábico com valor e um alfabético, utilizando as letras do texto.
.
.DIAGNÒSTICO:

Plano de Aula:

Objetivo:

- ­­Diagnosticar as hipóteses de escrita dos alunos.

Conteúdo:

– Escrita de palavras de mesmo campo semântico.

Atividade:

– Ditado de palavras polissílabas, trissílabas, dissílabas e monossílabas._ Frase com palavras contextualizadas.

Consigna:

– Hoje, vocês irão realizar uma atividade com o auxílio de três pofessores. Cada um irá escrever uma lista com nomes de animais. O professor vai chamar um aluno por vez e vai ditar as palavras. Após a escrita, cada aluno vai ler o que escreveu.

Lista de Palavras:

Tartaruga - Cavalo - sapo - rã.

Frase:

O sapo mora na lagoa.


PLANEJAMENTO

Plano de aula.

Objetivo:

Montar texto de memória, identificando frases, palavras e letras.

Conteúdo:

Produção de leitura.

Estratégia
:

Agrupamento dos alunos por hipóteses aproxinadas.

Metodologia
:

Texto popular recortado em tiras palavras e letras.

Avaliação
:

Registro e observação.

DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE

Durante a execução da atividade, observamos a interação entre as duplas. Todos os alunos demonstraram interesse em realizar a tarefa, mas ao registrarem as palavras, nem todos sentiram segurança. Na leitura a maioria utilizou a hipótese silábica.Utilizamos a cantiga de roda ‘‘o sapo não lava o pé’’ pois todos os alunos sabiam de memória. Organizamos a atividade em letras, palavras e frases, agrupando os alunos na seguinte ordem: os alfabético com alfabético para trabalhar com banco de letras;Os pré-silabico com silábico sem valor. Esses trabalharam com as frases;silábico com valor e um alfabético, utilizando as letras do texto .No agrupamento dos alfabéticos, ao montar a frase, um aluno colocou a letra U no lugar do O e para a palavra SAPO. E na escrita da palavra PORQUE utilizou as letras POQ e o colega do grupo, acrescentou a letra E. Eles organizaram as palavras sem segmentação percebendo ao ler a falta de espaço. Ao termino da montagem perceberam que havia sobrado letras argumentando com a professora, que sentiu necessidade de fazer intervenções.Os alunos pré-silábicos com os silábicos utilizaram as frases. Ao organizarem o texto, eles utilizaram a estratégias de observar a primeira e a última letra das palavras. Ficaram confusos quando encontravam frases que iniciavam com letras iguais, sentindo a necessidade de analisar a segunda letra.Segundo KLEIMAN, o leitor utiliza na leitura o que ele já sabe, o conhecimento adquirido ao longo de sua vida. É mediante a interação de diversos níveis de conhecimento linguístico, o textual, o conhecimento de mundo, que o leitor consegue construir o sentido do texto.A aprendizagem é uma troca, interação, participação. É o resultado de um confronto entre diferentes hipóteses ou pontos de vistas.Assim é essencial conhecer o nível em que está a turma, seus avanços e dificuldades. Desse modo, observamos que os desafios do planejamento são grandes, considerando a diversidade de hipóteses dos alunos. Porém é possível planejar uma boa aula e proporcionar aos alunos, atividades adequadas para levar cada um a apropriar dos saberes que os levam à plena alfabetização. Tivemos o cuidado de intervir junto á criança com necessidade educacional esprcial, pois já é notável um avanço que contradiz a opinião do médico. Segundo laudo médico, ela seria incapaz de aprender qualquer coisa. Porém, já grafa algumas letras do seu nome e tem interesse em realisar atividades proposta pela professora.Percebemos o envolvimento das crianças e a satisfação em seus rostos, quando concluiam a tarefa e liam para a professora. Alguns questionavam a participação do colega, sempre com um auto elogio, deixando transparecer o prazer por ter conseguido.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Partindo da reflexão das atividades desenvolvidas em uma turma de alfabetização, proposta pela professora Geovana Zen na oficina de alfabetização, acreditamos que o desenvolvimento do processo da leitura e da escrita é de grande importância nas classes de alfabetização, pois a partir do momento em que a criança começa a ler e a escrever, passa a ter uma nova maneira de interpretar fatos que acontecem no mundo em que vivem. Antes mesmo da criança saber ler socialmente, ou seja, ler como as pessoas alfabetizadas, já observa, pensam e vão adquirindo concepções individuais a respeito dos símbolos linguísticos. Tais concepções serão muito importantes para desenvolver a consciência do valor social da língua, que começam a ser construídas desde o nascimento. O trabalho foi elaborado pelo grupo de professores cursistas que trabalham nesta instituição de ensino. A discussão está sendo em torno da questão: É possível alfabetizar todas as crianças de uma sala? De acordo com o que analisamos, acreditamos na possibilidade de alfabetizar todas as crianças de uma turma, embora em um espaço de tempo diferente.

VIDAS SECAS




O filme vidas secas, conta à história de uma família de retirantes nordestinos, Fabiano, sua esposa Sinhá Vitória, dois filhos, chamados menino mais novo e o menino mais velho e uma cachorra Baleia. A história conta um pouco da realidade do povo nordestino, no qual o motivo que leva essa família a abandonar sua terra natal é a seca, que assola o sertão nordestino há muitos anos. Desde o início ao fim do filme é possível observar o sofrimento da família de Fabiano. No contraste da terra árida do sertão, as crianças não possuem nome são tratadas por "menino", tornando-se possível observar a ignorância e a falta de comunicação dos retirantes, não existe diálogo algum entre a família. A cachorra possui nome e pensamento. Em determinado momento a mãe, em função da alimentação da família, é obrigada a matar o papagaio.
Fabiano admira as pessoas que sabem falar bem, até tenta falar igual, porém, se dá mal quando tenta se expressar e o soldado Amarelo com é chamado no filme, representante da autoridade do governo, prende o coitado injustamente e a família fica dormindo nas calçadas até o dia amanhecer. Quando Fabiano aparece todo machucado.
Fazendo uma análise de sua situação de homem-bicho, ele acaba dando-se por vencido em relação a sua vida e a de seus filhos, perdendo as ilusões e esperanças. A história mostra a verdadeira realidade da região do Nordeste, onde muitos tentam a vida na sorte e não conseguem se integrar na sociedade por falta de diálogo e boa comunicação na forma de se expressar pela língua,tornando-se uma verdadeira crítica social . O escritor do Romance demonstra claramente que o Nordeste continuará a andar pelo Brasil, principalmente, por cidades grandes,muitos homens bichos, pessoas brutas e fortes.

Sinhá Vitória, não tem paciência com filhos, nem Fabiano. Não tem estudo nenhum, porém Sinhá Vitória consegue fazer contas e raciocinar o que a torna menos ignorante que o marido. A cachorra Baleia consegue pensar e sentir como um ser humano, mas acaba ficando doente e Fabiano, acreditando que ela está com hidrofobia, acaba tentando matá-la. Diante da agonia do animal é possível observar o processo de auto-analise, pois Baleia não entende os motivos que levam seu dono a cometer tal atrocidade.
A família segue vivendo as misérias de seu destino, o contraste com a paisagem onde pairam aves de arribação faz com que Fabiano volte a analisar sua vida, porém Sinhá Vitória, mais otimista, consegue transmitir paz ao marido. A família de retirantes retoma suas andanças, deixando a fazenda que encontrara no caminho, onde pararam por um tempo devido à seca, retomando a viagem sem destino, mas sempre sonhando com uma vida melhor.


Ética

O poder está na mão dos interessados em não estender a igualdade social. Politicas Públicas, com certeza, quebram a linha de pobreza da grande maioria da população. Os valores são mudados em consequência da evolução. Porém não se pode perder os princípios, ou como você fala, a centralidade do conjunto de valores que são nossos referenciais.
É difícil definir
ética. O que considero certo, pode ser errado para o outro. Porém, penso que de modo geral, ser ético é ser no mínimo coerente com os princípios cívicos e morais.

Reflexão sobre Ética


Ser ético significa, muitas vezes, perdermos dinheiro, promoção no trabalho e demais benefícios. É indispensável que façamos a nossa parte, sendo responsáveis e honestos, pois essas qualidades valem ouro para o profissional .Ao contrário, será considerado indígno de confiança podendo perder boas oportunidades de trabalho. É necessário também, evitar críticas ao colegas de trabalho ou culpar um subordinado pelas costas.

Se tiver que desabafar sobre algo que ficou magoado, faça-o em particular. Infelizmente, a condição humana é limitada, ao comportamento ético pleno, porém a disposição íntima do espírito supera os próprios limites. Quando fala-se da importancia de uma bom relacionamento, principalmente no trabalho, é pertinente uma boa reflexão sobre as palavra de (MARINS 1998) quando diz :


"Quando um ser possui auto-estima elevada, ele age com entusiasmo, isto é acredita na capacidade de fazer as coisas acontecerem, de darem certo, de transformar a natureza e as pessoas. Esse entusiamo é o resultado de uma força interna.[... ] Não é necessário ter ou esperar condições "idéias" para se entusiasmar, somente ações entusiásticas são contagiantes e levam ao sucesso. Uma ação sem entusiasmo é uma ação inóqua, portanto não será eficaz. Mesmas problemáticas: a limitação imposta e o do desejo em superá-la.


Percebe- se a importancia de um bom relacionamento no local de trabalho, tanto entre funcionários/colegas quanto patrão/funcionários, principalmente, para quem trabalha com público e lida com gente todos os dias, sabe muito bem o que tais comportamento significa. Precisamos ser bastante tolerantes uns com os outros e estarmos bem atentos ao fenômeno do ser humano, para então concluirmos que toda pessoa humana é uma fonte inesgotável, tanto de atitudes do bem quanto de mal.

Jesus nos alerta sobre isso, em um dos textos bíblicos que nos diz: "É do coração que saem as más intenções: homicídios, adultérios, imoralidade sexual, roubos, falsos testemunhos e calúnias" (Mt 15,19).

segunda-feira, 29 de junho de 2009

ROTEIRO DE PRODUÇÃO DE VÍDEO


UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED/PROJETO IRECÊ CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA–SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL ATIVIDADE: Oficina de imagem PROFESSORA: Maria Helena Bonilla
CURSISTAS: Gicelia Batista Nunes, Dulcenalva Araujo Novaes e Marileide Martins

PROGRAMA JORNALÍSTICO TEMA: USO DO SOFTWARE LIVRE EM IRECÊ

O Software Livre surge, então, da necessidade de abandonarmos o velho papel de meros usuários da tecnologia e passarmos a desenvolvê-la e usá-la para o bem de todos.
O Brasil, particularmente, precisa acabar
com sua dependência tecnológica e passar

a desenvolver softwares, ao invés de continuar
refém
dos preços abusivos impostos pelas
grandes corporações
e seus mercados.
(Cartilha de software livre,2005)


O software livre é um programa de computador que, por ser livre, pode gerar economia no valor da licença de uso do software, podendo ser copiado, distribuído livremente e apresenta também alternativa para a redução da exclusão social.

NOME DO PROGRAMA: REDES E ASAS VINHETA
Imagem de redes (fios)
com asas ao redor
em
movimento e som de campainha.

ABERTURA DO PROGRAMA APRESENTADORA: MARILEIDE
* O software livre em Irecê já é uma realidade. Chamada
(feita pela apresentadora):

* Para entendermos melhor esse tema e sua inserção na comunidade ireceense, vamos conversar com a professora da rede municipal, Dulcenalva Araujo Novaes Alecrim

FALA DA APRESENTADORA MARILEIDE E ENTREVISTADA RESPONDENDO LIVREMENTE A CADA QUESTÃO FEITA:

* Professora Dulcenalva, a senhora realizou uma pesquisa sobre a implantação e uso do Software Livre em Irecê. Fale um pouco dessa sua experiência.
* Professora, enquanto cursista do programa de formação de professores ufba/Irecê, utilizou as máquinas da universidade configuradas com o software livre. Como foi a experiência?
* Diante de suas descobertas, quais as vantagens da adoção do software livre?


APRESENTADORA MARILEID
E

* Agora, vamos ver com a repórter Gicelia Batista, o que falam os usuários do software livre, diretamente da Empresa Baiana de Águas e Saneamento em Irecê (Embasa).
Repórter:
* Sr. Carlos Alberto, a quanto tempo adotou o Software Livre em seus computadores?
* Durante esse tempo que o Sr. usa o Software Livre, o que tem a dizer sobre o programa?

* Diante do seus conhecimentos, como a empresa tem se beneficiado com a adoção ao Software Livre?

Apresentadora:

* Vamos ver como está sendo utilizado o software livre nas escolas
* Fala Gicélia Batista, diretamente da Escola Municipal Luiz Viana Filho. Repórter:
* Dino Estevão, como você conheceu o software livre?

* Você sentiu dificuldade em monitorar um laboratório de inf
ormática com o Software Livre? *
As pessoa
s que utilizam esse espaço sentiram dificuldades para se adaptarem ao S.L?
* Quais os aplicativos mais utilizados por alunos e demais usuários desse laboratório de informática?
Apresentadora:
* Agora, a repórter Gicelia Batista, está onde tudo começou, no P
onto de Cultura e vamos ver o que falam alguns usuários que lá se encontram. Repórter:
* É possível atender a demanda da informática usando apenas o Software Livre?
* A cidade de Irecê já deu um passo importante na informatização. E a população acompanham esses avanços?
* De acordo com o seu envolvimento nesse movimento, Você tem as informações sobre o número de pessoas que migraram do software proprietário para o Software Livre, em Irecê?
* Quais as pol
íticas públicas municipais para uso do software livre em Irecê?

APRESENTADORA MARILEIDE
AGRADECE E ENCERRA O PROGRAMA

Diante dos depoimen
tos, percebemos as vantagens e segurança que o software livre nos oferece, e muitas pessoas, após conhecerem o programa e suas vantagens, migraram do software proprietário para o software livre. Acreditamos que o software livre é melhor que software proprietário, por ser ele uma produção colaborativa, promovendo assim um processo de aprendizagem coletiva, de forma dinâmica e interativa. Nessa perspectiva, o consideramos como um valioso instrumento para a inclusão digital e desenvolvimento tecnológico do país. Estamos encerrando nosso programa Redes e Asas. Agradecemos ao participantes e aos telespectadores pela audiência. Tenham todos uma boa noite!

FICHA TÉCNICA.

Direção: * DULCENALVA ARAUJO NOVAES ALECRIM, GICELIA BATISTA NUNES E MARILEIDE MARTINS LIMA
Roteiro: * DULCENALVA, GICELIA E MARILEIDE
Filmagem: * DULCENALVA, GICELIA E MARILEIDE Produção: * DULCENALVA, GICELIA E MARILEIDE
Edição: * DULCENALVA, GICELIA E MARILEIDE
Música: * LIBERDADE (NEY LAGOA)ARTISTA DA TERRA
Narração: * DULCENALVA, GICELIA E MARILEIDE
Professores orientadores: * MARIA HELENA BONILLA. * RITA CASSIA DOURADO ANTUNES * ARISTON EDUÃO
Apoio: * PONTO DE CULTURA CIBERPARQUE ANÍSIO TEIXEIRA - IRECÊ-BA. Filme produzido por alunos do curso de Licenciatura em Pedagogia – Séries Iniciais/Ensino Fundamental UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA FACULDADE DE EDUCAÇÃO /PROJETO IRECÊ Produzido e editado em Software Livre

Licenciado em Creative Commons Jun/2009

sexta-feira, 26 de junho de 2009

RELATÓRIO DE PESQUISA DE CAMPO EM SOFTWARE LIVRE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
LICENCIATURA EM PEDAGOGIA-SÉRIES/INICIAIS
PROJETO IRECÊ CICLO DOIS 2009.2
RELATÓRIO DA PESQUISA DE SOFTWARE LIVRE
PROFESSORA: MARIA HELENA BONILLA

ORIENTAÇÃO: SOLANGE MACIEL E MARGARETH DOURADO
CURSISTAS: DULCENALVA ARAUJO NOVAES ALECRIM, JOSÉ NILDO NUNES SANTANA E NUBIANEI OLIVEIRA SANTOS SILVA



O Software Livre surge, então, da necessidade de abandonarmos o velho papel de meros usuários da tecnologia e passarmos a desenvolvê-la e usá-la para o bem de todos. O Brasil, particularmente, precisa acabar com sua dependência tecnológica e passar a desenvolver softwares, ao invés de continuar refém dos preços abusivos impostos pelas grandes corporações e seus mercados. ( Cartilha de software livre, 2005)


INTRODUÇÃO



No processo de apropriação das novas tecnologias, no qual a sociedade está inserida, não se pode negar que há uma proposta de construção de conhecimento em rede. As novas tecnologias de comunicação e da informação são meios que conduzem a uma melhor qualidade de vida, garantindo liberdade social e conhecimento coletivo, que possibilitam a formação de cidadãos produtores de conhecimento e não somente consumidores de idéias e programas.

O governo federal tem se mostrado comprometido com o desenvolvimento nacional, investindo na tecnologia da informação com o objetivo de gerar emprego e renda para a sociedade, reduzindo assim a exclusão social. O prefeito municipal de Irecê em parceria com os governos estadual e federal implantou em Irecê a politica do software livre, incentivando a população à inserção das novas tecnologias e a construção do conhecimento digital, possibilitando o acesso de pessoas de baixa renda, diminuindo assim as diferenças sociais.

Apesar de os governos estarem engajados com a criação de politicas publicas nacionais e federais e do investimento do governo municipal de Irecê não se percebe ainda, um reflexo significante em relação a politica do software livre. Para que possa acontecer a inclusão de fato é necessário a ampliação do espaço físico em algumas escolas, mais computadores de forma que atenda a demanda de todas as escolas e profissionais capacitados para dar suporte aos usuários.


RELATÓRIO



O município de Irecê, na Bahia, trata a inclusão digital como um canal privilegiado para a redução da desigualdade social e econômica, marcada fortemente pela má distribuição de renda. Para garantir a inclusão digital em nosso município , com o intuito de estimular e apoiar o desenvolvimento das atividades tecnológicas do município, fez parceria com os seguintes programas de governo. O Programa de informática educativa (Proinfo), lançado pelo MEC, que tem como objetivo a "introdução" dos computadores nas escolas da rede pública de todo Brasil; A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB, instituição de direito público, foi criada em 27 de agosto de 2001, através da Lei Nº 7.888. O Projeto Especial Identidade Digital, (PID), que tem o objetivo geral de potencializar as oportunidades de desenvolvimento espacial equilibrado e de inclusão social, por meio da democratização do acesso da população aos recursos da informática e da internet, em todas as regiões do Estado e para todas as camadas sociais, conforme consta no documento “Identidade Digital – Programa de Inclusão Digital do Estado da Bahia”, de abril de 2004, encaminhado pela (SECTI) A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação ,e à equipe de auditoria do programa de inclusão digital .

O município de Irecê articulado com a Universidade Federal da Bahia, (UFBA/FACED), deu um passo importante em busca da informação e do conhecimento, através das novas tecnologias de comunicação digital proporcionando a construção coletiva. Com a implantação do Projeto Irecê - Curso de graduação para professores do município, em 2003, atraves do projeto do Professor Nelson de Luca Pretto, desenvolveu uma ação do Projeto Rede de Intercambio de Prática Educativa (RIPE). Apoiado pela prefeitura, com o objetivo de disseminar o software livre e promover a inclusão digital, beneficiando as pessoas de baixa renda e proporcionando mudanças significativas na educação.

Acreditamos que a Inclusão Digital com Software Livre é consideravelmente viável, garantindo assim aos seus usuários a liberdade de executar, distribuir, estudar, modificar e aperfeiçoar os programas. Em outras palavras, ao optar por um software livre, há necessidade de refletir sobre a integração entre tecnologia, sociedade e cultura, tendo em vista a necessidade de promover uma inclusão sócio-digital,com a apropriação de computadores e telefones, voltada para a ampliação de acesso às novas linguagens de comunicação, utilizando todos os recursos tecnológicos acessíveis a serviço da cidadania.

Segundo Ariston Eduão, coordenador do Ponto de Cultura, uma das inúmeras vantagens do software livre em Irecê é o uso para a educação, pois possibilita o estudo e pesquisa de suas potencialidades, desde o programador até o usuário. O Ponto de Cultura e o Tabuleiro Digital utilizam o software livre em todas as máquinas, amparados pela lei do Plano Diretor,15/2008. O Plano Diretor foi aprovado em 31/12/2008 sobre a regulamentação da lei específica para 2010.

O plano diretor no capitulo VIII Art. 15 paragrafo V e VI fala da implantação do programa de suporte ao uso de software livre no município e da criação de programa de incentivo para o intercambio entre os setores de pesquisa, estudo, produção e fruição da ciência e tecnologia no município e fora dele. Com implementação do plano diretor a comunidade ireceense tem a possibilidade de desmistificar e expandir o conhecimento e uso do software livre. O Ponto de Cultura e o Tabuleiro Digital articulam com as políticas públicas municipais e federais, dando suporte na instalação e manutenção dos laboratórios de informática do (PROINFO) Programa de Informática Educativa implantados nas escolas e telecentros em bairros e povoados do município de Irecê, A prefeitura fornece o espaço físico, internet e recurso para remuneração de funcionários.

De acordo com Nelson Rodrigues da Cruz Júnior, professor pesquisador do infocentro e professor da escola José Francisco Nunes, os usuários são os professores e alunos da escola e que esses não sentiram dificuldade na realização tarefas em nenhum aplicativo. Os computadores vindo do Ministério de educação vieram através do PROINFO, já vieram com o programa Linux Educacional, induzindo os alunos a fazer uso apenas para pesquisa. Apesar dessa afirmação, não foi apresentada nenhuma evidência que comprove essa prática. Além das vantagens que o Software livre oferece ao dar liberdade com seus códigos fontes abertos, para modificações e estudo, é econômico, pois o recurso que o governo gastaria com programas de alto custo, está sendo investido em novas tecnologias para a população. A comunidade escolar reconhece que utilizar software livre possibilita a liberdade de estudar e executar o programa, saber como funciona e modificá-lo sem restrições.

A manutenção é feita pelo próprio Nelson, com apoio do Ponto de Cultura, que preparou jovens para entrar no mercado de trabalho. Alguns desses jovens ingressaram nos cursos voluntariamente, e estão trabalhando com informática em empresas públicas e privadas, como é o caso de Dino Estevão, um rapaz que aprendeu informática através do ponto de cultura Anísio Teixeira e atualmente é monitor do infocentro da escola municipal Luiz Viana Filho, no bairro São Francisco. De acordo com o que Dino nos informou, enquanto o entrevistávamos, as máquinas operam com o programa Linux Educacional do governo federal, também destinado à pesquisa. Diz que não há dificuldade para trabalhar com aplicativos livres, porém como o software livre é novo no mercado, não há ainda conhecimento suficiente por parte da população para que os projetos se espalhem e dominem o mercado. A escola recebeu o infocentro através do Programa do Governo Federal, Programa de informática educativa (Proinfo), lançado pelo MEC, que tem como objetivo a "introdução"dos computadores nas escolas da rede pública de todo Brasil; sendo uma política publica federal articulada com a municipal voltada à universalização da cultura digital, que incentiva a adoção e a produção de software livre. Esse programa adotou o software livre, por gerar uma economia muito grande e possibilitar uma inclusão digital a um maior número de pessoas.

A escola Odete Nunes Dourado também usufrui dos conhecimentos de dois jovens que participaram do projeto “Agente Cultura Viva,” desenvolvido pelo Ponto de Cultura. Esses jovens estão monitorando o infocentro com dez computadores, todos com o programa Berimbau Linux. Os computadores são destinados ao uso exclusivo dos alunos. Porém, há um professor com disponibilidade de vinte horas para articular com os professores a produção de vídeos. O infocentro articula com políticas públicas municipais e estaduais, sendo elas: O Programa de Identidade Digital (PID), apoiado pela prefeitura.

Além das escolas públicas municipais aqui citadas, visitamos a loja Maia, vinda para Irecê aproximadamente há um ano, e, segundo o gerente, em seus computadores estão instalados software livre e software proprietário. Jonas,o gerente da loja, afirma que trabalhar em programa livre lhe permite abrir vários arquivos ao mesmo tempo. Isto não tem nada a ver com software livre – todos os programas permitem isso Os usuários são funcionários e não foram capacitados para operar as máquinas com o software livre. Um deles tem prática e ajuda quando necessário. O suporte técnico vem do Centro Tecnológico, organizado em João Pessoa, na Paraíba. As lojas Maias comercializam computadores com programas de Software livre, trocando por programa proprietário a pedido do cliente. O gerente não tem conhecimento sobre a política pública articulada com os programas usados nas lojas.

Visitamos a Empresa Baiana de Água e Saneamento S. A Embasa, entrevistamos o Sr. Carlos Ribeiro, técnico de manutenção da empresa. Ficamos sabendo que a empresa migrou para o software livre há mais ou menos cinco anos, por uma demanda estadual que aderiu a um projeto do governo federal. Qual demanda? Que projeto federal? O entrevistado diz que são grandes as vantagens, e a empresa já economizou três milhões de reais com o uso do software livre.. Ele pensa que há poucas empresas na região que faz uso desse programa, devido a falta de conhecimento ou por medo do novo. Além de ter baixo custo para o consumidor, ele é imune a vírus, isento de pirataria e, por ser livre, pode ser adaptado às necessidades das empresas.
Com as entrevistas estamos confirmando o que vimos na aula com a professora Bonilla e o que estudamos nos textos virtuais. Está posta a proposta de governo de promover a inclusão sócio/digital. Especialmente o governo Federal que está disseminando o software livre, proporcionando a inclusão digital e diminuindo as desigualdades sociais. É somente através da educação que o Brasil pode sair da condição de consumidor de informações e conhecimentos construídos pelos países de primeiro mundo. A globalização exige investimento na construção de novas educações com a informatização nas escolas, atingindo assim um maior número de pessoas com a inclusão digital e o município de Irecê tem mostrado ações concretas para o crescimento, no âmbito educacional e econômico preparando jovens e professores através de cursos e formação continuada dando enfoque nas novas tecnologias.

Conclusão

A elaboração desse relatório exigiu dos participantes do grupo a leitura do plano Diretor, documento aprovado em 2008 pela prefeitura de Irecê e a leitura dos textos indicados pela professora Maria Helena Bonilla, orientadora da pesquisa. Os textos apresentam as políticas públicas estaduais e municipais, seus objetivos, diretrizes e ações, Além da Cartilha de Software livre.

Organizamos visitas nas escolas e em empresas, onde tem infocentros. Algumas vezes fomos os três juntos, outras separados; depois nos reuníamos para discutir e organizar as ideias. Tivemos o cuidado de não abandonar nenhuma informação importantes - e todas foram importantes para nós – visto que desconhecíamos quase todos os dados coletados na pesquisa. Nas afirmativas da professora Bonilla nos deixa claro que: “É no contato com as tecnologias que os sujeitos vão tomando conhecimento dos diferentes sistema simbólicos, tematizando e compreendendo seu contexto.” (BONILLA, 2005, p. 43) Compreendendo a importância de buscarmos conhecimentos necessários para tal entendimento do software livre assim como os avanços tecnológicos.

Diante do movimento de inclusão digital e a implantação do sistema operacional livre, foram muitas as discussões relacionadas às questões do software livre nos últimos meses e percebemos o quanto o assunto ainda é complexo para nós cursistas, porém descobrimos também que o mesmo possibilita qualidade na construção do conhecimento no processo educacional, possibilitando uma aprendizagem interativa e colaborativa. Com todo esse movimento de inclusão digital, percebemos que muitas ações precisam ser viabilizadas para que toda sociedade se inclua nesse processo tecnológico, visto que o maior problema de inclusão digital está localizado nos bairros periféricos que ainda não foram beneficiados.

Através do conhecimento construído, podemos afirmar que, apesar da falta de consciência política por parte da população, o software livre já é uma realidade em nosso município. Após a apresentação da atividade e durante as pesquisas, vários cursistas migraram parcialmente para o software livre.





REFERÊNCIAS:


BONILLA, Maria Helena: Escola Aprendente: para além da sociedade da informação. Rio de Janeiro: Quartet: 2005, p. 43.


PROJETO SOFTWARE LIVRE. Cartilha de Software Livre, Salvador, 2005.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

SOFTWARE LIVRE

Nos dias 27 e 28 de maio, tive a oportunidade de tirar muitas dúvidas sobre o relatório com a professora Bonila. Descobri que a introdução do relatório que fiz com meus colegas Nubia e Zé Nildo, não continha reflexão sobre o tema do relatório, as referências que usamos não estavam de acordo com as regras da ABNT e não havia reflexões sobre as falas dos entrevistados. E muito menos clareza em relação as políticas públicas.

Diante do que detectei, percebo que muito estudo anida temos que fazer para chegarmos ao conhecimento básico sobre Software Livre, como usá-lo e também sobre a escrita acadêmica.

imagem

Sempre senti-me aprendiz, quer seja na profissão, quer seja na vida social. Porém agora como cursista de pedagogia, atribuo um sentido mais amplo às minhas aprendizagens. Um exemplo claro disso, é o uso das câmeras na escola. A fotografia, servia para registrar moments interessantes que envolviam meus alunos e colegas, assim como para incentivar os alunos a participarem das atividades. Hoje, depois da oficina de imagem, já penso que as fotos servem para isso e muito mais. Até estou pensando em transformar as fotos em objeto de estudo nas aulas de Filosofia, Geografia, História e Português. Essa ideia pode gerar o entusiasmo da turma, visto que será um material porduzido com a participação deles.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Imagem

Hoje foi um desafio enorme, não dar para aprender tanta coisa em tão pouco tempo. Mas ainda assim gostei muito.

quarta-feira, 15 de abril de 2009


Minha primeira produção na oficina de imagem.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

pesquisa sobre softlivre

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
CURSO DE PEDAGOGIA SÉRIES/ INICIAIS
PESQUISA SOBRE O SOFTWARE LIVRE
Fiz uma visita à escola M. Luiz Viana Filho, e conheci o infocentro. São máquinas de última geração, funcionando com o programa Educacional do governo federal.
Segundo o instrutor Dino, um rapaz que aprendeu informática através do ponto de cultura A.Teixeira, não há dificuldade para trabalhar com aplicativos livres. Porém, como o softlivre é novo no mercado, não há ainda conhecimento suficiente para dar suporte aos usuários.
Está posta a proposta de governo. Especialmente o governo Federal que está disseminando o softlivre proporcionando a inclusão digital.